terça-feira, 10 de maio de 2011


Bailarina Triste - Márcia Poesia de Sá

Sinto-me amarrada por fitas
Que me arrastam ao passado
Meu bailado já sem salto
Corre leve na areia

Vôo tosco
Negra teia
Bailarina já sem luz
Céu nublado de lamento...
Corpo todo no vento
Uma lagrima reluz.

Ainda solto essas amarras!
E voarei ao infinito
Para dizer-te ao ouvido
O tanto que te amo em paz

Roçar minha mão em teu rosto
Perfumar teu pensamento
E ai sim, a todo momento
Rodopiar meu bailar...

Como bailarina do vento
Que sempre irá te amar.

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