Bailarina Triste - Márcia Poesia de Sá
Sinto-me amarrada por fitas
Que me arrastam ao passado
Meu bailado já sem salto
Corre leve na areia
Vôo tosco
Negra teia
Bailarina já sem luz
Céu nublado de lamento...
Corpo todo no vento
Uma lagrima reluz.
Ainda solto essas amarras!
E voarei ao infinito
Para dizer-te ao ouvido
O tanto que te amo em paz
Roçar minha mão em teu rosto
Perfumar teu pensamento
E ai sim, a todo momento
Rodopiar meu bailar...
Como bailarina do vento
Que sempre irá te amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário