sábado, 18 de junho de 2011



Já estou bem grandinha para falar uma daquelas típicas frases de adolescentes apaixonadas, como “Não consigo viver sem você!”. Não estou amando o oxigênio, pelo que eu saiba. 

Mas é que está difícil, sabe?! Dói desfazer todo o futuro que, no ápice na minha inocência, pensei ser possível para nós dois. Dói deixar de acreditar naquela pessoa que pensei que você fosse. Dói ir dormir sabendo que amanhã você não aparecerá para salvar meu dia, nem que seja com seu sorriso. Dói saber que um dia você olhou nos meus olhos e disse que me amava e mesmo assim hoje a gente nem se fala mais. DÓI. Como dói! Já tentei desistir mas simplesmente não dá. 

É só eu começar a pensar em outro alguém para você aparecer de novo, nem que seja em sonho, mas você aparece. E se você me achar uma babaca, me ache. Te dou esse direito. Mas antes me responda: Você abriria mão do que te fez mais feliz em toda sua vida? Não? Nem eu. 

(Juliana Damasceno)

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