segunda-feira, 13 de junho de 2011

 Todo o amor que houver nesta vida - Cazuza 

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida


Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva



Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia



E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia


Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida

Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia



E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão


Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

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